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LUTA PELA LIBERDADE, PLEBICITO E EMANCIPAÇÃO POLITICA
  
Olinda Nova é um município recém-criado, cuja independência politica aconteceu depois de uma grande luta do seu povo, que ao longo dos tempos vinham reclamando dos desmandos políticos e administrativos cometidos pelo município de origem. O que só veio acontecer após uma consulta plebiscito a qual foi realizada em 16 de julho de 1995, obtendo mais de 90% dos votos a favor da sua emancipação politica, quando a Governadora Roseana Sarney assinou em 06 de setembro de 1995 a Lei nº 6.414/95 criando o município de Olinda Nova do Maranhão, registrando assim nossa história um inicio de um novo tempo.
   Desmembrado dos municípios de São João Batista, São Vicente de Férrer, Matinha e Viana. Olinda Nova do Maranhão, hoje é uma realidade reconhecida como um dos mais novos municípios da federação.
   Sua localização geográfica com relação ao estado do Maranhão, esta situada na Mesorregião Norte Maranhense, que com subdivisão destes em microrregiões, Olinda Nova do Maranhão é um dos municípios que fazem parte da Microrregião da Baixada Maranhensecom uma extensão de 220,2 Km².
   Sua primeira eleição partidária aconteceu em 03 de outubro de 1996, quando através do voto direto, empossaram para o cumprimento do mandato em 01 de janeiro de 1997 o 1º Prefeito Raimundo Freire Cutrim

LEIA LIMITES TERRITORIAIS
A) Com o município de São João Batista:
Começa no ponto de cruzamento do Rio da Velha com a antiga linha de Telegrafo de Viana – São Vicente de Férrer, dai segue pelo referido Rio a jusante, até sua chegada na parte do campo; dai segue margeando a parte da terra firme ao Oeste do referido campo; passando pelos Povoados Jenipapo, João Mariano, Passatempo, Museu, São Pedro, margeia a parte Norte do Lago do Silveira, até o povoado de Estrela.

B) Com o município de Matinha:
Começa na Malha Grande, seguindo pela Estrela, entrada próxima a Fazenda Joquinha, seguindo pela margem direita da estrada até o Povoado Cutia I, onde reside Dionisio; dai segue em linha reta até o campo de futebol do Povoado Caranguejo, seguindo pela margem direita da estrada que leva ao Povoado Contenda , seguindo sempre a direita da estrada que liga este povoado ao Alto da Pedra até alcançar o marco Camaleão, continuando pela margem direita até o Povoado Osmundo; dai segue até Bom fim, seguindo pela direita até o Povoado Cutia II, continuando até Santa Izabel;

C) Com o município de Viana:

Começa no ponto de cruzamento da estrada que vai para o povoado São Felipe com a linha de alta tensão, nas proximidades do Povoado São Felipe; dai segue pela referida linha alta tensão até seu cruzamento com a estrada que interliga os Povoados de Canta Galo – Pacheco;

D) Com município de São Vicente de Férrer:
Começa no ponto de cruzamento da linha de alta tensão com a estrada que interliga os Povoados Canta Galo a Pacheco; dai segue pela referida passando pelos povoados Pacheco, Itapecuru, São Pedro, Mata-Praga e Montevidéu, até o seu ponto de cruzamento com a estrada que interliga os povoados de Lagoa a Conceição; dai segue pela estrada que vai para o povoado Conceição, passando pelo povoado Conceição, até seu ponto de cruzamento com talvegue do Rio Boca Velha; dai segue pelo referido rio a jusante, até seu cruzamento com a antiga linha de Telegrafo Viana – São Vicente de Férrer.

FUNDAÇÃO HISTORICA


    No inicio deste século, Olinda Nova era conhecida por Olinda das Cotias, onde existiam poucos moradores, dos quais podemos citar alguns para que se tenha vivo na memória a lembranças dos primeiros eu aqui habitaram. São eles Quintino Cotias, André Cotias, Benicio, Ovídia, João de Deus, Isidoro Pauronca, Pedro Tiririca, Domingos Piolho e outros. Suas atividades principais eram a mandioca, o milho e o arroz.
    Em 1920, mas precisamente em 05 de julho de 1920, chegou neste povoado o Srº Filomeno Penha de Castro oriundo do povoado de Pedras do Município de São Vicente de Férrer, o qual passou a desenvolver a atividade comercial.
    Estabelecido comercialmente, em pouco tempo o Srº Filomeno Penha de Castro ficou muito conhecido pelo grande progresso alcançado nesta atividade, o que influenciou de forma positiva no povoamento local.
   O sucesso alcançado pelo Srº Filomeno incentivou outras pessoas a se mudarem para Olinda, quando, em 1928 chegou o Srº Antonio Alexandre Serra Freire (Tuneco Serra) oriundo do povoado Macambo, também de São Vicente de Férrer, o qual já era proprietário de uma parte das terras denominadas Juçaral neste povoado.
   Usufruindo as terras que possuía, o Srº Tuneco Serra desenvolveu a lavoura canavieira, pois o mesmo era Senhor de Engenho o qual fabricava açúcar, cachaça e outros. Em seguida o Srº Filomeno passou a ser Senhor de Engenho e com incentivo dos Senhores de Engenho desenvolveu-se o ciclo da cana de açúcar, sendo a lavoura de canavieira a principal atividade agrícola da época.  
  Ressalta-se que o Srº Tuneco Serra tinha a titulação de Capitão do Exército, pois na época quem comprava patentes do exercito tinha direito a uma determinação titulação, que fez jus ao Capitão Antonio Serra Freire.
    Com relação à mudança do nome Olinda do cutias para Olinda dos Castros aconteceu logo após a 2ª Guerra Mundial, quando, em 1946 houve eleição para prefeitos e vereadores, sendo que em 1948 através de um requerimento de autoria do Vereador e Presidente da Câmara de São Vicente de Férrer o Srº José Maria de Araújo foi aprovado por unanimidade a mudança de nome, foto esse que se encontram registrados nos arquivos da Câmara Municipal de São Vicente de Férrer.
    Em 1942 foi criada a 1ª escoa estadual , sendo a 1ª professora normalista Maria Madalena Atta de Castro nomeada pelo governador Sabastião Archer em 1949.
     Em 1958, com o desmenbramento do Municipio de São João Batista de São Vicente de Férrer, Olinda dos Castros passou a pertencer ao município recém criado. O filho do Srº Filomeno Penha de Castro, Raimundo Furtado de Castro foi candidato ao cargo de vereador e exercendo duas legislaturas. Outra pessoa respeitada o Srº Cristiano Ananias de Campos, deu inicio a aberturas de ruas, doação e venda de terrenos contribuindo para a expansão do povoado.
    Em 1969 foi criada a Escola Municipal Capitão Antonio Serra Freire, tendo como as primeiras professoras leigas: Maria de Jesus Gomes Soares e Luiza Cutrim Campos. E em 1970 a professora Maria da Gloria Gomes Soares, sendo o povoado de Nova Olinda pertencendo ao município de Matinha que tinha como prefeito na época o Drº Francisco das Chagas Araújo.
   O Srº Cristino era considerado o enfermeiro local, apesar de não ter cursado nenhuma universidade, dava consultas às pessoas com ervas caseiras. Eis a razão do Hospital Municipal receber o seu nome em sua homenagem. Ele fazia o papel de juiz, pois celebrava casamentos ao ar livre, embaixo de uma árvore denominada “Pé de Azedinho”.
    Em 1981 foi criada a 1ª escola ginásio, tendo como professora Dina Costa Martins, que iniciou em 19 de fevereiro de 1982. Em 1991 foi implantado o 2º grau “Magistério” – Instituto Alberto Silva Costa – anexo de Matinha, pelo então prefeito Raimundo Freire Cutrim a pedido do Vereador Almir Pereira Cutrim.
    O município só tem rios temporários, exemplos: Rio do Pacheco, Bom Fim, Bambural,Canarana, Piranha, Velho Tuneco, São Benedito, Boca Velha e Grande.

OLINDA NOVA DO MARANHÃO

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